Perambulando pelos corredores do evento, vemos todos os tipos de modificações possíveis, que vão desde computadores feitos inteiramente de madeira, até os com formatos de super-heróis. Entre um casemod e outro, ninguém nega: este é um hobby caro e que não dá lucro nenhum aos seus praticantes. Mas não é dinheiro que essas pessoas procuram. E, sim, a felicidade de realizar um sonho, parecido com aquele de criança quando ganha um videogame novo.
Em um dos modelos, quem foi homenageada foi a família Simpson. Com um gabinete totalmente amarelo e moldado com o formato da cabeça de Homer Simpson, é impossível não vê-lo de longe durante a Campus Party.
E, para quem gosta de super-heróis, há um gabinete embutido no Homem de Ferro, da Marvel Comics. A modificação, feita por Alexandre Ferreira, levou dez meses para ser concluída e teve um custo total de R$ 5 mil, que veio do próprio bolso de Alexandre. “Ele tem dois coolers de 80 cm nas panturrilhas e mais dois na cintura. São para que o ar frio de baixo crie uma corrente para resfriar as peças, já que o vento sai diretamente pela cabeça do gabinete”, conta.
Omar Majzoub, que participou e teve destaque em edições passadas da Campus Party, também mostrou o seu novo trabalho: um gabinete inspirado na trilogia de filmes O Poderoso Chefão. O computador conta com um dos personagens principais do filme, Don Corleone, ao lado de um carro preto, em rotação e em destaque, enquanto as peças são expostas logo atrás.
O destaque vai também para um casemod inspirado no Coringa, o famoso inimigo do Batman. Para este projeto, Maciel Barreto gastou cerca de R$ 8 mil. O gabinete foi feito artesanalmente e contou com peças de ponta, como o HD de 6 TB de capacidade, o sistema de resfriamento a base de água, fonte de 1.000 W e duas placas de vídeo HD 6870.