Era a primeira vez que Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, via o mar. No final da tarde de sábado, a pequena de cabelos loiros encaracolados fazia castelo de areia na praia de Guaratuba, em Bertioga, na baixada santista, quando foi atropelada e morta por um jet ski desgovernado.
Segundo apurações da polícia, um adolescente de 14 anos não conseguiu controlar o veículo e caiu. Com o motor ligado, o jet ski percorreu 200 metros e atingiu a criança na areia. Banhistas teriam visto o adolescente fugir do local. Ele seria filho de um empresário e teria saído da cidade em um helicóptero.
Segundo o comandante da Polícia Militar da região, coronel Sérgio Del Bel, é necessário ter uma habilitação específica para dirigir jet ski.
“A Capitania dos Portos é quem avalia e expede a carta de arrais. Eles devem apurar esse caso paralelamente ao inquérito da Polícia Civil.
“A Capitania dos Portos é quem avalia e expede a carta de arrais. Eles devem apurar esse caso paralelamente ao inquérito da Polícia Civil.
Os pais ou responsáveis pelo adolescente podem ser responsabilizados por essa tragédia”, disse o oficial. Segundo o coronel, a polícia já identificou o jovem.
Banhistas que testemunharam o acidente até tentaram fazer manobras de reanimação na criança. O helicóptero Águia da Polícia Militar levou Grazielly ao hospital municipal, mas ela não resistiu e morreu.
Grazielly estava em um condomínio com a mãe, Cirleide Rodrigues de Lames, e outras dez pessoas, entre amigos e parentes. A família da menina é Artur Nogueira, no interior de São Paulo.
Domingo (19) pela manhã, o corpo de Grazielly foi levado da unidade do IML ( Instituto Médico Legal) do Guarujá para o cemitério municipal de Artur Nogueira. O enterro da pequena, que era filha única de Cirleide e de Gison Almeida da Silva, está marcado para esta segunda (20) de manhã.
