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Leitor diz ter achado barata em pacote de batata RufflesFOTO DO LEITOR JOÃO VILLELA

Leitor diz ter achado barata em pacote de batata Ruffles
Foto: Foto do leitor João Villela


RIO - A Polícia Civil do Rio investiga como uma barata teria ido parar dentro de um pacote de batata Ruffles comprado por um consumidor em Irajá, na Zona Norte do Rio. O inseto foi identificado pelo estudante João Villela, de 24 anos, após “sentir um sabor diferenciado” enquanto comia o petisco. A PepsiCo, fabricante da Ruffles, nega que a contaminação tenha ocorrido em uma de suas fábricas e afirma ter se prontificado a levar o produto para análise, o que cliente teria recusado. Ele preferiu registrar o caso na delegacia. A 38ª DP (Irajá) aguarda resultado do laudo da perícia, que deve sair em 30 dias.
De acordo com a delegada assistente da 38ª DP, Alessandra Andrade, a fabricante e o comerciante serão intimados a depor, pois o estudante afirma no boletim de ocorrência que o pacote de batatas chip estava lacrado quando foi comprado em uma mercearia da Rua José Azevedo, em Irajá.
Se ficar comprovado que o inseto veio dentro do pacote lacrado, a PepsiCo pode responder por crime contra as relações de consumo. A pena prevista nesse casos consiste de multa, a ser determinada pela Justiça, além de dois a cinco anos de prisão para os responsáveis, se identificados.

Consumidor diz sentir fortes dores no estômago
João Villela afirma ter comprado o salgadinho em uma mercearia na Rua Canudos, em Irajá, na Zona Norte do Rio, na tarde da última quarta-feira. No trajeto que fazia para casa, que fica próxima ao estabelecimento, abriu o pacote e comeu o biscoito. Foi na sua residência que ele percebeu que estava mastigando a barata.
“Cuspi a barata correndo e passei muito mal. Só de lembrar do episódio, tenho enjoo. Sinto dores no estômago e temo que isso possa acontecer com outras pessoas, como crianças e idosos”, afirma o leitor, que enviou o caso ao Eu-repórter.
Após se recuperar do susto, Villela afirma que ligou para o serviço de atendimento ao cliente (SAC) da PepsiCo (0800-703-4444), responsável pelo produto no Brasil. Segundo ele, uma atendente teria orientado a preservar a embalagem com a barata para que o caso fosse investigado.
A empresa confirma que atendeu o consumidor por meio do SAC e disse ter se prontificado a prestar todo o auxílio necessário ao cliente, incluindo a retirada da amostra do produto para investigação.
“A telefonista me ofereceu dois pacotes de batatas. Não quero nada disso. Meu único desejo é ser tratado com respeito, ter meus direiros assegurados. Passei muito mal durante toda à noite, tive dores de estômago, vomitei, mas ninguém da empresa se importou com a minha saúde naquele primeiro momento”, critica o leitor.
No dia seguinte ao episódio, a PepsiCo diz ter retomado o contato com Villela para oferecer transporte e atendimento médico. Ele afirma que aceitou o auxílio e foi levado ao Hospital Balbino, em Olaria. Lá, teria realizado exames - cujos resultados ainda não saíram, de acordo com o leitor.
Em nota, a PepsiCo afirma que suas fábricas obedecem às “boas práticas de produção e a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e qualidade”. A empresa disse ter documentação sobre os serviços de limpeza e controle de pragas realizados de forma criteriosa e periódica em todas as suas unidades no Brasil.




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